12.31.2005

Ano velho

O espectáculo terminou...

Pública 31 Dez 05

Feliz Ano de 2006

Que o Novo Ano nos ajude à satisfação dos nossos maiores desejos.


Mulheres alteradas de Maitena/Pública

No tempo do Cavaco

Já naquele tempo havia contestação.
Eram as Autarquias,(Mário de Almeida), os Sindicatos,(Torres Couto),a Oposição,(Guterres), a Juventude e a Justiça.
Pelos vistos nada mudou.

O boneco é de Rui Pimentel/O Jornal 1992

12.30.2005

Cheia de nada

Desejo a todas as visitantes do Cartunes, que escolham o melhor traje para entrarem bonitas no 2006, e não lhes aconteça o mesmo que a esta minha leitora.

Mulheres alteradas...Maitena/Pública

12.29.2005

Ódios velhos

Estes dois homens nunca se deram bem...até o cão do Cavaco, o Hermínio Martinho, mijava nos sapatos do Soares.





Até Jonas Savimbi e Eduardo dos Santos, dois velhos inimigos fizeram as pazes...Soares e Cavaco...é o que se vê.

Os bonecos são de Rui Pimentel/O Jornal 1990 e 91


12.28.2005

No tempo do Cavaco

Enquanto Edgar Cardoso construia e Cavaco inaugurava...Soares, Gomes e Sampaio divertiam-se ...



e a Dona Maria, como boa esposa e dona de casa esmeráva-se a receber Jacques Delors, Mitterand. Helmut Kohl e Filipe Gonzales.
Os bonecos são de Rui Pimentel/O Jornal 1991

12.27.2005

No tempo do Cavaco

A Igreja Católica criou a TVI mas teve de fazer exame para o conseguir...e avançar com outros trunfos...



e Pinto Balsemão também teve direito à sua dama a "SIC" ...também tinha bons trunfos na manga.

O Proença de Carvalho bem lutou...mas foi levado de vencida.
Os bonecos são de Rui Pimentel/O Jornal 1991

No tempo do Cavaco Silva

Foram abertas à iniciativa privada a criação de novos canais de
Televisão

A Igreja Católica criou a T V I
Os bonecos são de Rui Pimentel/O Jornal 1991

12.25.2005

A página da MafaldaRecordações do Natal - VI - Os Presentes

Recordações do Natal - VI - Os Presentes
Como é hoje a Noite de Natal, nada melhor para acabar este ciclo de "crónicas" do que falar nos famosos presentes, que digam o que disserem, todos gostamos muito de receber!
Eu adoro presentes! No Natal e fora dele (até porque sou adepta do "Natal é quando o Homem quiser").
Ainda por cima sofro do terrível trauma de fazer anos perto do Natal (mais propriamente uma semana depois), e de só ter direito a uma prenda pelas duas ocasiões...
Quando se é criança não há restrições orçamentais... não se percebe o quanto custa nesta altura esticar o subsídio para chegar a todos...
Quando se é criança quer-se uma prenda de Natal e uma prenda de Aniversário, como todas as outras crianças têm...
Claro que agora já sinto os preços dos presentes na carteira e apesar de continuar a preferir receber duas prendas, por muito pequenas que sejam, divididas entre os dois dias, pelo menos já não faço cenas... sim, porque quando era miúda fui o centro de cenas altamente deploráveis em Noites de Natal por não receber aquilo que queria (são tão más que prefiro nem lembrar)... bem como a invenção de traumas infantis por nunca me terem oferecido uma Barbie!
Mas neste momento, para mim, o melhor presente de todos, não são os bens materiais, mas sim a lembrança.
É tão bom receber um presente de quem não esperávamos que se lembrasse de nós. Mesmo que seja um simples postal, um telefonema ou um moderno sms ou e-mail colorido. Sabe sempre muito, muito bem!!! Isso é o Natal!!!!
Claro que as bonecas (mesmo já tendo mais de 18 anos), peúgas, cuecas, panos de enxoval dão sempre jeito! Natal sem nada disso também não é Natal!
E claro que por muito pouco materialistas que desejemos ser, há aqueles presentes que queríamos mesmo e que nunca mais esquecemos como o primeiro relógio (com um Snoopy); aquela bola de Basket preta; o primeiro vídeo (e o segundo também!); aquele livro novo do nosso autor de eleição; aquela blusa giríssima que andávamos a namorar há imenso tempo e a juntar dinheiro para a comprar nos saldos; a máquina fotográfica que para esconder de mim teve uma história incrível por trás; finalmente a Barbie; e muitos outros...
Agora que o orçamento é curto, mas é só meu, divirto-me no Natal a escolher presentes para oferecer! É que outra das melhores prendas que posso ter é ver a alegria de alguém a abrir um presente meu!
Este ano não houve a habitual correria de última hora, consegui tratar de tudo a tempo e horas, a falta de inspiração é que me persegue, e apesar de achar que nalguns casos acertei na mouche, há sempre aquelas pessoas que significam tanto, tanto, que nunca conseguimos demonstrar isso numa lembrança.
Por isso, este Natal, vou seguir o conselho do anúncio e em vez de apenas pensar, vou-lhes dizer, aqui e agora, mais logo também: AMO-VOS!FELIZ NATAL A TODOS!!! Espalhem muito Amor e sejam Felizes!!!MafTal
PS - Tenho saudades dos pijamas... muitas saudades mesmo..._________________________________________________________________

12.24.2005

No tempo do Cavaco Silva

O povo vivia feliz...mas era muito mal agradecido.


Os bonecos são de Rui Pimentel/O Jornal 1989 e 90
E de vez em quando eram despedidos uns ministros, mas o Zé não compreendia que era para o seu bem.

12.23.2005

Um pouco de história

O Gajo e o Tipo

Este mau relacionamento entre Soares e Cavaco já vem de há mais de vinte anos.
E como é que este desentendimento começou?
Vamos recuar a 1983, era Ramalho Eanes Pres. da República:
A 4 de Junho Mário Soares pelo PS e Mota Pinto pelo PSD assinam um acordo político, parlamentar e de governo entre os dois maiores partidos, e formam o governo de coligação- Bloco Central- que toma posse a 9 de Junho, sendo Mário Soares 1º ministro.
De crise em crise lá foram governando até que em 11 de Dezembro de 1984, após clarificarem posições renovaram o protocolo.
Em 7 de Maio de 1985 faleceu Mota Pinto.
A 19 de Maio reúne-se na Figueira da Foz o PSD para eleger novo líder. Aníbal Cavaco Silva, que tinha ido fazer a rodagem do carro novo, foi eleito Presidente da Comissão política.
No dia seguinte Ramalho Eanes recebe Mário Soares e Cavaco Silva.
A 4 de Junho a direcção do PSD comunica ao PS e à Assembleia da República a sua intenção de interromper a coligação governamental, iniciando-se a crise política.
A 16 de Junho os membros do governo filiados no PSD pedem a demissão.
A 25 de Junho Mário Soares pede a demissão.
A 12 de Julho é dissolvida a Assembleia da República e marcadas eleições legislativas para 6 de Outubro.
Nas eleições sai vencedor o PSD com 29,8% seguido do PS com 20,8%.
A 6 de Novembro de 1985 Cavaco Silva toma posse como 1º Min.
Mário Soares concorre às eleições presidenciais a realizar em 26 de Janeiro de 1986 e recolhe na 1ª volta 25,4% dos votos contra 46,3% de Freitas do Amaral.
A 16 de Fevereiro realiza-se a 2ª volta e Mário Soares sai vencedor com 51,2% contra os 48,8% de Freitas do Amaral.
A partir daí começa esta história de encontros e desencontros que marcou quase uma década da nossa vida política.
Como é que esta história vai acabar?

A cilada

Cavaco Silva não queria candidatar-se.
Foi arrastado, contra a sua vontade, por este Tipo da esquerda e pela Má Moeda da direita, eles são os responsáveis pela montagem do embuste.
Eis a prova.

O boneco é de Rui Pimentel/Visão 2003


A página da MafaldaRecordações do Natal - V - Os Natais Longe de casa

Recordações do Natal - V - Os Natais Longe de casa
Ao longo destes 26 anos, houve dois Natais completamente diferentes. Espero que tenham sido os únicos, pelo menos por estes motivos.

Por vezes eu e a minha irmã questionávamos os meus pais porque é que não íamos buscar os meus avós e passávamos todos o Natal em VN. A resposta era sempre a mesma: a minha avó Queta queria passar sempre todos os Natais com a Mãe dela (a minha Bisavó Ana), e a minha Mãe queria passar sempre todos os Natais com a minha Avó Queta. Parecia-me justo!
Mas a vida dá muitas voltas e quando o meu pai foi dois anos para a Madeira (em trabalho), a ditadura lá em casa revelou-se. Para onde ia um tinham que ir os quatro, e duas não tinham direito a voto... Resultado: fomos os quatro viver para a Madeira (ainda bem que eu não tinha voto, porque, ao contrário do que esperava adorei aqueles dois anos).
Como tínhamos acabado de chegar no Verão, o primeiro Natal foi lá passado junto da família que lá temos.
(A irmã do meu pai quando acabou o curso de enfermagem foi para lá trabalhar. Por lá casou, por lá ficou sempre e é já tão Madeirense quanto o meu tio que lá nasceu).
Passámos portanto esse Natal em casa da minha tia. Foi diferente... tenho três primos pouco mais velhos que eu, portanto para mim foi giro.
Mau, mau, foi o telefonema na Noite de Natal entre a minha Mãe e a minha avó Queta (que cá ficou com a Mãe dela...). Eu tinha dez anos... tinha saudades da minha avó mas continuava a adorar a novidade. Mas a minha Mãe... agora percebo-a muito, muito bem. Agora percebo porque é que foram tantas lágrimas ao telefone. Jamais me esquecerei dos olhos da minha mãe nessa noite...
Escusado será dizer que no ano seguinte viémos a casa passar o Natal!
Eu quero passar todos os Natais com a minha Mãe e com a minha Avó e com a minha Mana! (Pai, Avô, também claro, como se vocês fossem capazes de passar o Natal longe de nós...)
A minha Mana...
Segundo Natal com uma forte ausência...
A minha Mana viveu dois anos em Moçambique, como Missionária...
Como foi em Outubro, nesse ano não veio passar o Natal a casa...
Foi horrível o ambiente nesse ano. Andávamos todos a chorar pelos cantos e a fingir uns para os outros um sorriso na cara para não parecermos deprimidos.
Passou-se tudo como já contei anteriormente (a Consoada e o Dia de Natal), mas o nosso olhar e o nosso coração estava vazio... a tristeza, apesar de dissimulada, era mais que muita...
Antes do jantar de Consoada ligámos-lhe. Ela fez o favor de nos dizer que estava tudo bem e estava feliz apesar de estar longe, fizeram os doces típicos e o bacalhau, mas nós não nos aguentámos. Foi uma choradeira pegada... começou pela minha Avó, achei normal... depois o meu Avô, também lacrimejou bastante... eu e a minha Mãe, esqueçam lá os pormenores, desfizémo-nos completamente... e até o meu Pai mal conseguiu falar com ela... notei-lhe o nó na garganta, a voz embargada, e o telefone de volta para as mãos da minha Mãe.
Esse Natal foi horrível... Descobri que não há nada pior no Mundo que passar o Natal sem alguém que se ama muito...
Graças a Deus é passado e prometam-me todos que nunca mais será futuro!
MafTal

12.22.2005

JOÃO CARREIRA BOM, a actualidade de uma crónica de há oito anos.

Não resisto a Transcrever esta crónica de JOÃO CARREIRA BOM publicada em 30Ago97 na Revista do Expresso.


O CONVICTO

Queixa-se o Prof. Cavaco de que já não há convicções, enquanto, um discurso aqui, uma entrevista ali, cria o nevoeiro propício a que politicamente o desejem.
È um D. Sebastião por conta própria. Não teve a sorte de se assumir numa batalha perdida, e assim falece a outros a oportunidade de reinventarem, por ele, o mito do regresso.
Nunca o prof. Cavaco pensou ser tão difícil, não digo montar, mas encontrar um cavalo branco. Nem a eficiência do fiel Fernando Lima nem mesmo a dele têm sido bastantes. Tarefa inglória!
Procurar um equídeo sem nódoa numa terra onde os cavalos se tornam cor- de- burro-quando-foge! Daí, o desabafo: já não há convicções. Sujas umas, desbotadas outras, as cores confundiram-se. Deixaram de convencer. Após dez anos de pragmatismo governativo, o prof. Cavaco descobriu o desconsolo da ausência de crenças ideológicas. A política dele foi sempre o trabalho, a fé em si próprio, o autoconvencimento.
Nenhumas dúvidas e raros enganos, ou seja, só raramente traiu a convicção nele mesmo. Eis a ideologia que o guindou ao Governo e pela qual governou: o prejuízo da dúvida, o benefício da fé de cada um no seu próprio êxito. Não era a divisa de um por todos, todos por um. Era o lema do um por um, um por um. Se cada um se governasse, governada estaria a sociedade, convertida na soma de «sucessos» individuais.
O prof. Cavaco não inventou, é certo, o individualismo nem a ideologia do «sucesso». Foi, contudo, o primeiro político português a tornar milhões de eleitores convictos de que, para ter frigorífico e outros luxos, já não precisariam de emigrar. Jamais lhes pregou, na terra, o céu. Fez pior: prometeu-lhes o céu na terra, desde que fossem pragmáticos. Convenceu-os a despir a roupagem das convicções «inúteis», mas não os pôde convencer a suportarem , nas auto-estradas para o oásis, mais algum tempo de purgatório. E, antes que o despedissem, esvaneceu-se no Alcácer-Quibir de umas presidenciais sem fé. Ignaro se é desta falta de convicções que se queixa agora. Ou se, olhos postos no êxito financeiro que ofereceu involuntariamente ao eng. Guterres, o prof. Cavaco, quando o critica, não sente que se está a atingir a si mesmo. No Portugal da crença no êxito a todo o custo, em que os autarcas trocam de partido de eleição para eleição, só com nevoeiro muito denso se poderá acreditar, de novo, no regresso de «O Desejado». Talvez possa acontecer no PSD- se, por circunstâncias não previsíveis, os resultados das autárquicas forem servidos ao prof. Marcelo, imagine-se, numa bandeja de névoa.

Mulheres alteradas - by Maitena

Seis boas razões para detestar o Natal




Vamos todos fazer um esforço para compreender as nossas parceiras.
O Natal é quando o homem quizer.
Depois não se queixem de elas à noite estarem com dores de cabeça.

A decisão de um indeciso


Ainda não decidi a quem dar o meu voto.


Mas sei a quem não darei nunca o meu voto.



NESTE HOMEM NÃO VOTO!!!



O boneco é de António/Expresso 1997

12.21.2005

Fotografia a dois

Após o debate, e à porta dos estúdios da RTP,Mário Soares e Cavaco Silva posaram para a posteridade.
Segundo a imprensa Soares estava bastante solto e Cavaco muito contido.
O ar triste de Cavaco Silva deve-se ao facto de ter sido entalado por Mário Soares.

O boneco é de Rui Pimentel/Visão 2005

Troca de prendas

No final do debate de ontem,trocaram-se presentes entre os candidatos.
Mário Soares presenteou o seu adversário Cavaco Silva com esta bela "caixa de surpresas"


O boneco é de Rui Pimentel/O Jornal 1989

A página da Mafalda

Recordações do Natal - IV
- O Dia de Natal
O Dia de Natal amanhecia comigo e a minha irmã a enfiarmo-nos na cama da minha mãe para as famosas guerras de cócegas.
Depois das filas para a casa-de-banho era estreada a roupa que a minha Avó Queta nos dava de "Menino Jesus", e lá íamos os quatro da vida airada para Lisboa ter com a parte paterna da família. Não éramos muitos... bom era quando a minha tia que vive no Funchal vinha com os meus três primos!
O Dia de Natal era também o dia de Aniversário do meu Avô João! O meu Avô João (Alentejano de gema), era o mais velho de sete irmãos. (Dizia-se antigamente que quando nasciam sete filhos todos homens, o mais novo era lobisomem. Pouco tempo depois do meu pai me contar esta história, lembro-me que o meu Tio Manuel (o mais novo) foi lá a casa. Eu era pequena mas ele já era velhote, e sei que quando o simpáctico senhor (era mesmo uma ternura) entrou lá em casa, com o cabelo todo branco no ar, eu tremi de medo e agarrei-me às pernas do meu pai a dizer que era o tio lobisomem....)
O meu Avô João tinha fama de ser forreta... fama não, ele era forreta, era do tempo em que não havia nada, logo o que havia tinha que ser bem dividido e bem gozado por cada um.
O meu Avô sentava-se à mesa e não se levantava enquanto houvesse comida. Já todos tínhamos almoçado e queríamos ir embora mas o meu Avô continuava sentado à mesa: "Filhos, se tá pago, comam!"O meu avô João foi a pessoa que mais feliz ficou por eu ter nascido a 31 de Dezembro, é que segundo ele, o meu pai ainda teve direito ao abono de família daquele ano. Ora se eu lhe desse o desprazer de nascer a 1 de Janeiro, o meu pai seria muito mais pobre como podem imaginar!Os almoços de Natal eram quase sempre em restaurantes. Nem me lembro se comíamos perú ou não... normalmente eu e a minha irmã éramos as únicas miúdas e passávamos o dia a implicar uma com a outra por estarmos tão aborrecidas.Ao fim do dia, lá voltávamos para os doces e petiscos da minha Avó Queta, e normalmente encerrávamos o dia com chá de príncipe e uma fatia de Bolo Rei.
MafTal

O duelo

É hoje ao quarto para as nove que pssará na Televisão o duelo mais aguardado do ano. Mário Soares contra Cavaco Silva.


O não vai perder este espectáculo.
Tenho dúvidas é que perca este ar de indeciso.

Os bonecos são de Rui Pimentel/Visão 1995 e de Carlos Larangeira/CM 2005

12.20.2005

Porque estamos no Natal...

Desejo a todos os povos do mundo que nunca lhes caia no sapatinho uma prenda destas.



Os bonecos são do António/Expresso 2000 e
Rui Pimentel/Visão 1998

12.19.2005

O que é que o povo quer?

Este post é dedicado ao meu amigo Jumento o Blog 2 em 1.
O blog é excelente e a caixa de comentários óptima.

Diz o Jerico que quer "um democrata sincero em Belém".
E o povo o que quer?

Um "Anibal Cavaco Caetano" ou
um "Marcelo Cavaco Silva"?

Ou quererá esta Senhora de Fátima?

Os bonecos são de Rui Pimentel/ Visão 1994 e O Jornal 1991


O beija mão

O que um homem faz para caçar votos

Mário Soares não se esqueceu de ir ao beija mão ao Bokassa do Funchal.

Ao repasto foram servidas espetadas com manteiga de alho e bolo do caco.

O boneco é do António/Expresso 1999


O repouso do guerreiro

Depois de longas e duras batalhas Jorge Coelho anunciou a sua retirada.


O boneco é de António/Expresso 2001
Cartaz da sua última aparição na praça Barranquenha,onde executou uma das mais célebres "faenas"
O boneco é de António/Expresso 1999

A página da Mafalda

Recordações do Natal - III - Consoada
Lá em casa a democracia reina! Ganha sempre a maioria! (Curiosamente somos sempre 3 contra 1!!!) E como vivemos sob um tecto justo e democrático, o nosso Natal também sempre o foi! Ceia de Natal com a família materna; Almoço de Natal com a família Paterna! Começando pelo princípio: Ceia de Natal! Desde sempre que a 23, o mais tardar a 24, rumávamos os 4 para a terra dos meus avós. Dava-me sempre a sensação que vivia ao contrário de toda a gente. É que a maioria das pessoas vive num apartamento na "cidade" e vai passar o Natal na vivenda de família no "campo". Eu não... eu saía da vivenda no "campo", para vir para o apartamento dos arrabaldes da capital... Para não atrapalharmos a azáfama da preparação da ceia, do esconder dos presentes e não andarmos todos a tropeçar uns nos outros no espaçoso T3 dos meus avós, havia uma bela tradição familiar de que tenho imensas saudades! Todos os Natais os meus pais agarravam em mim e na minha irmã, juntavam-nos mais 3 ou 4 primos e traziam-nos a ver "Os 101 Dalmatas", o "Papuça&Dentuça", ou o filme Natalício que estivesse em exibição, primeiro no Tivoli, mais tarde nas "Amoreiras". (Pai, ainda nunca vi o "Marcelino Pão e Vinho" que dava sempre a apresentação no Tivoli e pelo qual eu devia derramar mais lágrimas que as permitidas por lei...). Era a verdadeira excursão à cidade e eu adorava! Finalmente, a Ceia de Natal era passada na casa da minha Bisavó. (Não era apartamento, mas não era maior...). A casa da minha Bisavó Ana (onde ainda me lembro de ver a minha trisavó, carinhosamente chamada de Avó Velhinha), enchia-se com quase todos os 7 filhos (irmãos da minha Avó), e as dezenas de netos (primos da minha mãe, embora alguns mais novos que eu!), e as duas bisnetas, moi même and my sister! Apesar de na maioria sermos miúdos, éramos sempre demais para aquele espaço e passava a noite toda ao colo do meu pai, com ele a tapar-me os ouvidos para não ouvir as "asneiras" que os tios da minha mãe diziam! Às 23H deixávamos os homens em casa a degladiarem-se pelo futebol e pela política, e íamos (mulheres e crianças sem direito a voto) à Missa do Galo, rapar um briol desgraçado, ver as últimas modas das "tias" de trazer por casa, e ouvir o desgraçado do Gentil berrar as canções... Só finda a Missa é que regressávamos para os presentes de Natal, se bem que os melhores estavam na chaminé dos meus Avós, pelo que eu passava o resto da noite a fingir birras de sono para irmos depressa para casa deles. Antes de sairmos para a Consoada, deixávamos sempre o sapatinho em cima do fogão no apartamento da minha avó, onde depois íamos encontrar os presentes (lá colocados pelo meu pai e avô enquanto estávamos na Missa do Galo), deixados pelo Menino Jesus. A minha avó é uma pessoa muito devota e sempre nos falou no Menino Jesus, pelo que não me lembro de ouvir histórias do Pai Natal nem da chaminé (num 4º andar é difícil!). A noite acabava com a abertura dos presentes. Alegria para uns, desapontamento para outros... mas isso fica para outro dia!
MafTal

12.17.2005

O s noivos

Fotografia de noivado.
Informam-se todos quantos foram convidados para este casamento, que o mesmo acabou em "divórcio litigioso" poucos dias após o enlace.
A última tentativa de reconciliação far-se- á em cerimónia pública e com transmissão televisiva.
A sentença será proferida na noite de 22 de Janeiro de 2006.

O boneco é de Rui Pimentel/O Jornal 1990.


Página cultural

Este boneco é dedicado ao meu amigo Jumento para complementar o seu "Programa de Cavaco em cromos" e para homenagear esse grande vulto da "não cultura" e ex-Sub.Secretário de Estado de Cavaco Silva,António de Sousa Lara.

O boneco é de Rui Pimentel/O Jornal 1992


Reacções às sondagens

Já há reacções à sondagem publicada hoje pelo Expresso
Mário Soares 20,4% e Manuel Alegre 12,5% reuniram-se de emergência.
Cavaco Silva 55,5%,interrogou a sua comissão: "Quantos são?""Quantos são?"
Os bonecos são de António/Expresso

Mulheres alteradas - by Maitena

Algumas diferenças entre os homens e as mulheres na hora da infidelidade



Manuel Alegre

Aprendi a admirar e a respeitar Manuel Alegre ainda muito novo.
Lembro-me de sintonisar e de o ouvir através da Rádio Portugal Livre que à noite emitia a partir de Argel e que a nossa Emissora Nacional empastelava.Segui a sua carreira no pós 25A como deputado e homem de uma só palavra,admirei-lhe sempre a frontalidade e nunca gostei de ouvir chamarem-lhe "pateta Alegre".
Só não compreendi ainda o porquê da não aceitação pelo PS da sua candidatura.
O boneco é do Rui Pimentel/Visão 1997

12.16.2005

A miopía de Cavaco Silva

Li no Jumento e na Lei do Funil a crítica da economista Teresa Cardoso ao período
de governação de Cavaco Silva. Diz a Economista "é contudo a MIOPÍA com que
Cavaco dirigiu uma fase ímpar de crescimento que devemos as dificuldades
actuais.
Ora não é bem assim,porque para corrigir a miopía existem os óculos,o que
sucede é que por vezes se põem os óculos errados.

O boneco é do Rui Pimentel/Visão 1994


Desafios de Matemática - TPC

Meus amigos, aqui vai mais um problema para ginasticar os neurónios.
Eu sei que há bom futebol na TV, até porque joga o Benfica, mas a Matemática é muito linda.

(Não é preciso lupa, basta clicar na imagem para abrir)

A página da Mafalda

Recordações do Natal - II - Sabores&Aromas

No Jardim de Infância era a "Maria Bolacha"; herdei da minha prima (pela aparente fisionomia) a alcunha de "Maria Botija"; e no Funchal chegaram a apelidar-me de "Barrilinho de Crude em Pó" (esta é melhor explicar, pois talvez não se recordem, mas vivi na Madeira no fatídico ano em que o Porto Santo foi atingido por um derrame de crude...).
Claro que já perceberam que todos estes carinhosos nomes significavam apenas uma e a mesma coisa: eu era balofa!
Porquê? Pura e simplesmente porque adoro comer!!!
Principal culpada: eu????? Claro que não, há que sacudir a água do capote e quanto a mim a verdadeira culpada é a minha Avó Queta! Então não é que ela cozinha maravilhosamente e faz bolos e doces de bradar aos céus????!!!!!!

Lembro-me perfeitamente de um Natal em que me tinham caído uma série de dentes de leite e me estavam a nascer os outros. Sei que tinha as gengivas numa lástima e não fui capaz de comer quase nada... Não sei mesmo se esse não terá sido o Natal mais triste de que há memória....

Natal que é Natal, começa pela preparação das iguarias!
Sempre gostei de ajudar a minha avó a fazer os doces (entenda-se, sempre gostei de ir provando tudo à medida que ela ia fazendo e tentar não atrapalhar muito!).
Há 20 anos atrás a cozinha da minha avó era enorme e cabíamos perfeitamente lá as duas! De há 15 anos para cá, foi-se tornando estranhamente pequena... acho que deveriam estudar este fenómeno, pois a cozinha parecia a mesma, mas de repente comecei a dar por mim a tropeçar em tudo e principalmente na minha avó (que também se tornou muito, mas muito mais baixa!).

Natal que é Natal tem o Bacalhau cozido..... (Bahhhh.... odeio bacalhau com todos......)
Natal que é Natal tem o famoso "Tronco de Natal" e juro-vos que nunca, nunca comi um melhor que o que a minha avó faz!
Natal que é Natal tem os sonhos de cenoura e as rabanadas da minha mãe!
Natal que é Natal tem o Arroz Doce e as Filhós da minha Tia Luciana!
Natal que é Natal tem-me a mim, ao meu pai e ao meu Avô Delfim, sentados à mesa a pedir mais!
Natal que é Natal são mais 2 ou 3 kg para eu chorar que tenho que perder urgentemente!

Queta, por favor, não me obrigues a provar de tudo... e vá lá, sê amiga e deixa-me quebrar com a tradição, este 24 quero Bacalhau com Natas!!!!!
MafTal

Eles voltaram a atacar

Li na imprensa e li aqui a tentativa de agressão a Mário Soares.
O agressor é referido como um "ex-combatente".
Porquê a referência aos ex-combatentes?
São ex-combatentes 950.000 portugueses,são a minha geração.
Porque não se preocupam os nossos jornalistas com os milhares de ex-combatentes estropeados e/ ou vítimas do Stres pós Traumático que se arrastam pela vida sem que a sociedade os auxilie?
Porque não se preocupam os nossos jornalistas com as centenas de corpos que jazem abandonados nos cemitérios em África?
Sabem que Manuel Alegre,Cavaco Silva e Jerónimo de Sousa também são ex-combatentes?
Quem tentou agredir Mário Soares foi um "cadáver adiado do Estado Novo"
que por acaso também é um ex-combatente.

12.15.2005

Construam-me porra!

(Anónimo alentejano no paredão do Alqueva)
O maquinista quer ir pró ramal de Lisboa...
O agulheiro,quase que se borra com a força que fez para mudar a agulha...
E nisto perderam-se anos.
Será que é desta?
O boneco é do Rui Pimentel/Visão 2002

OTA - Início dos trabalhos

A azáfama já é grande.
Os trabalhos de terraplanagem do futuro aeroporto da OTA foram adjudicados à construtora Silva e Amaral S.A.
Foram tidos em consideração as obras públicas já realizadas sem derrapagem de custos,CCB, Vasco da Gama e autoestradas.
O boneco é de Rui Pimentel/O Jornal 1991


Mulheres alteradas - by Maitena

Os homens nunca encontram nada.




As mulheres até têm razão. Nós somos uns grandes nabos.

12.14.2005

Desafios de Matemática

Ora aqui vai a solução ao desafio lançado para o fim de semana passado.
O Alexandre é arquitecto,o Carlos engenheiro e o Bernardo médico.
Parabéns a quem acertou,e para os que não acertaram que não desanimem, e continuem todos a ginasticar os neurónios.

Este exercício é do Prof. José Paulo Viana


Cavaquices

Este post é dedicado ao meu amigo Jerico para lhe lembrar que a paixão pelos ex-comunistas já tem mais de uma década.
Em 1993 Rui Pimentel/Visão surpreendeu Cavaco e Zita Seabra a dançarem o tango numa conhecida discoteca da capital.

A página da Mafalda


Recordações do Natal - I - "A Cama de Ferro"

Confesso que nunca fui fã do Natal.
Natal, fim-de-ano, aniversário, os condimentos perfeitos para me pôr a fazer balanços à vida e ficar deprimida...
Mas este ano recuso-me a "entrar por aí" e quero ser inundada pelo espírito Natalício!
Assim, pedi ao meu pai este espaço emprestado, e vou partilhar convosco algumas das minhas recordações de Natais passados, na esperança que me brindem com as vossas também!
Como diz o Poeta, "Recordar é Viver" e eu sempre fui adepta de "Para mais tarde recordar..."

A primeira homenagem (paizinho, perdoa-me) é para a minha Mãe, por todas as razões e mais algumas (até porque se passa imenso tempo sem lhe dizer quanto a amo e no Natal sou mais dada a estas “lamechices”), mas principalmente porque no outro dia ela me disse uma coisa que despoletou em mim estas recordações e esta vontade de partilhá-las.

A minha Mãe anda o Dezembro inteiro com uma lista interminável de nomes na carteira, que vai riscando à medida que vai comprando a respectiva prenda. A lista aumenta de ano para ano (a família e amigos insistem em reproduzir-se), e eu bem tento convencê-la a diminuir algumas pessoas, ao que ela me responde encolhendo os ombros, "Gosto tanto deles, custa-me que pensem que os esqueci..."
Ao longo de todo o mês de Dezembro, os embrulhos vão entrando lá em casa e, vão ficando à espera de encontrarem o feliz destinatário, em cima da famosa "cama de ferro".
A "cama de ferro", espante-se a audiência, não é mais que uma cama em ferro, que pertencia ao meu pai quando este era solteiro. A cama estava no "quarto de hóspedes" lá de casa, que é carinhosamente apelidado de "Quarto da Cama de Ferro" (até porque "Quarto de Hóspedes" parece-me uma expressão pequeno-burguesa, podem não achar, mas a mim parece-me!).
Mas este ano, no Verão, a minha mãe decidiu transformar o "Quarto da Cama de Ferro" em Escritório, até porque já era essa a função principal da dita divisão, e desfez-se da " Famosa Cama de Ferro", substituída por um moderno e giríssimo sofá-cama (escolhido pela maioria lá em casa!).
Eis senão quando, de repente, no outro dia, a minha Mãe sai-se (quase lacrimejando) com: "Filhotas, este ano não tenho a cama de ferro para espalhar os presentes por cima...".
Mãe, ía-se-me partindo o coração... partilho essa perda...
Afinal, eu fui uma grande impulsionadora da transformação do quarto em escritório, mas confesso que neste momento percebi que tenho saudades de ver a cama cheia de embrulhos! E "escritório" é um nome que o "Quarto da Cama de Ferro" não merece!

Descansem os ansiosos presenteados anualmente, pois as vossas prendas estão sossegadinhas em cima do sofá-cama, e ser-vos-ão ofertadas com o mesmo amor e carinho de sempre!

Boas Festas!
MafTal

Cenas de outro filme

Não...Estes senhores não foram contratados para recolherem crucifixos nas escolas...São pecados antigos pelos quais foram condenados e cada qual "carrega a sua cruz".

Os negócios da construção civil dão muita dor de cabeça.

O boneco é de Rui Pimentel/O Jornal 1990


Apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo.

Noticiário da manhã: 462 mortos pela vaga de calor no Verão de 2005.
Então em 2003 só morreram 4????
Quem é que nos anda/andou a mentir?

O ministro era Luis Filipe Pereira

O boneco é do Rui Pimentel/Visão Set. de 2003.

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