3.20.2006

Invasão e ocupação do Iraque.

Faz hoje três anos que começou a invasão do Iraque pelas forças da coligação americana e inglesa e com o apoio de vários governos incluindo o português.


O Iraque era governado por uma ditadura férrea assente no ditador Sadam Hussein, um asqueroso que não merece o ar que respira. E como bom ditador, que era, queria ser o dono de tudo o que fazia fronteira com o seu território.

Mas aquela parte do mundo é rica em petróleo.

Um dia juntaram-se três amigos para decidirem acabar com a ditadura e o ditador. George W. Bush, Toni Blair e José Maria Aznar. Como não tinham casa onde fazer a reunião o Durão Barroso que também queria fazer parte do grupo ofereceu a nossa casa dos Açores e lá foram os quatro beber uns Wisques.

Claro que a sua grande preocupação não era o povo iraquiano, era o petróleo, esse elixir que faz andar a economia mundial, e onde estes comparsas têm grandes interesses.

Passados três anos o Iraque está de rastos.

Número de mortos civis: entre 34 e 100 mil mortos

No 1º ano de guerra morriam: 20 por dia

No segundo 31 e no terceiro 36

Um em cada cinco vive com menos de 83 cêntimos por dia.

70% dos iraquianos não têm emprego

A guerra até ao momento custou 22 Mil Milhões de euros.

Quem vai pagar? É sempre o mesmo, o Zé povinho do Iraque.

Os bonecos são do Rui Pimentel/Visão e do António/Expresso.

Os números estatísticos são da Visão nº 680 que vale a pena ler.


4 comentários:

ALG disse...

O que dizer desta situação lamentável para a humanidade, primeiro lamentar o dia a dia de um povo que não me parece, para já, que tenha ganho grande coisa, é certo que um déspota como o Sadam não poderia continuar impune, mas o modo como tudo foi conduzido à margem das Nações Unidas também me pareceu desastroso. Assim os EUA parece que têm em mão o seu segundo Vietname e não parece que tudo se resolva rápidamente. O petróleo tem um peso enorme nesta questão e quanto a nós fizémos mais uma figura triste ( fez o tal de Durão)!
Um abraço!

Bifanologo disse...

www.bifanologia.blogspot.com

MouTal disse...

Caro amigo
O povo é quem perde sempre, no antes e no depois. Mas avançar em nome do povo, ou dos povos, e destruir uma civilização milenar, e não ver a médio prazo uma saída é o que mais me custa ver.
Um abraço.

Anónimo disse...

Cá para mim, os iraquianos devem estar cheios de saudades do tempo do Saddam.
Tudo era preferível àquela guerra civil que não tem fim à vista.
Os muçulmanos extremistas é que devem estar gratos ao imbecil do Bush pelo facilitanço que tiveram.