Este post dedico-o ao Geração VN (Link) que tão oportunamente lançou o tema.
Anualmente morrem centenas de emigrantes provenientes da metade norte do continente africano fugidos da fome, da miséria e das ditaduras corruptas, quantas delas suportadas interesseiramente por governos europeus.
Viajam em pequenos barcos (pateras) pagando a traficantes e passadores as economias de uma vida. Naufragam nas costas das ilhas Canárias e do sul de Espanha pagando com a vida o sonho de terem uma vida melhor e mais digna.
A todos esses homens, mulheres e crianças deve ser dada uma oportunidade de vida.
8 comentários:
Este é um dos muitos flacelos da nossa sociedade e ainda se ouvem muitos comentários xenófobos quando o tema são as ondas de imigração que acorrem até nós! Eu por vezes não resisto e pergunto logo se não têm ou já tiveram na família, alguém que emigrou para obtre condições de vida que não tinha por cá, é remédio santo, pois nós fomos (ainda somos e voltaremos a ser) um País de emigrantes.
Um abraço!
desculpe os erros mas este teclado está a precisar de "reforma"!
Um grande abraço também para si.
Já li o "estou farto", gostei e vou continuar a ler.
Como o meu amigo sabe, a sociedade está cada vez mais egoista, e esquecida do nosso passado recente,e a agravar estes nacionais defeitos, há a acrescentar a falta de referências.
Passe por cá mais vezes.
Foi por mero acaso que dei por si na blogosfera (ao consultar o blog Fio de prumo).
Obrigado pelas suas palavras e espero que também apareça pelo meu blog, eu aqui virei sempre que os afazeres me deixarem.
Bom fim de semana!
Ontem mesmo, após pagar e sair de um taxi, o motorista acusou-me de ter batido com a porta (o mercedes era velho, sei lá). E, logo a seguir, com a cabeça de fora e já pronto para arrancar, cospe o impropério: "Vai prá tua terra!" Fui vítima do meu ar pouco lusitano, mas a xenofobia do homem já lhe mereceu participação escrita à empresa e à Antral. Nunca pensei vir a ser "vitima" no meu próprio país!!
Stone
Caro Stone
Nós que nascemos nesta fatia da península, somos o produto de milénios de miscigenação de raças, e não sabemos ou fazemos tudo por esquecer, que boa percentagem da nossa carga genética provém do norte de África, provam-no os estudos de compatibilidade de transplantes de órgãos com os povos Berberes.
Estou solidário consigo.
Volte sempre.
Moutal, o ironico da cena é q eu sou alto (quase 1.90) e aparencia germanica (algum gene dessa tal miscigenaçao, no meu caso oriunda do norte da Europa:). Presumo q tera pensado q eu era ucraniano ou coisa assim.. Mas já a minha mulher, grega e ha 20 anos naturalizada e aqui residente, mas tb com aspecto eslavo, ja tem sido diversas vezes humilhada... por alguem provavelmente ex-emigrante ou com amigos e/ou familiares emigrantes. É triste. NÃO! È estúpido!!
Abraço e continuem o bom trabalho neste blog q leio diariamente.
Stone
Realmente é triste.
Eu já assisti a uma cena dessas, passada com uma familiar de origem alemã, pelo que compreendo os sentimentos do meu caro amigo.
Volte sempre.
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